“Pedi reforço na segurança”, diz Nikolas Ferreira após sofrer ameaças
Deputado afirma que risco aumentou depois do assassinato do ativista conservador Charlie Kirk nos EUA

Foto: PABLO VALADARES/CÂMARA DOS DEPUTADOS
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) solicitou à Polícia Federal reforço em sua segurança após relatar ameaças recentes, incluindo intimidações atribuídas a dois estudantes universitários. Segundo o parlamentar, o pedido também será encaminhado à Mesa Diretora da Câmara para que a escolta seja permanente.
Durante visita ao Espírito Santo nesta quinta-feira (11), Nikolas confirmou que as ameaças partiram de jovens vinculados à Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e à Universidade de São Paulo (USP). “Pedi reforço na segurança. Entrei em contato com a PF e com a Secretaria de Segurança do Estado (ES) para escolta policial, porque um dos que fizeram a ameaça estuda na Ufes”, declarou.
O deputado acrescentou que já contava com proteção, mas decidiu ampliar o esquema. “Eu já tinha segurança e reforcei para outro nível. Um é da Ufes, e outro é da USP. Disseram que o da USP foi desligado do projeto em que atuava. Também farei pedido à Câmara para reforçar minha segurança. Com a morte do Charlie Kirk, isso se voltou contra mim, com novas ameaças. Tem gente que dizia que o Kirk era o Nikolas americano e que eu sou o Kirk brasileiro”, afirmou.
Charlie Kirk, fundador da organização conservadora Turning Point USA, era uma das principais vozes da direita norte-americana. Ele foi morto aos 31 anos, após ser baleado no pescoço enquanto palestrava na Universidade do Vale de Utah. O ativista já havia se encontrado com Donald Trump e Jair Bolsonaro.