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Pedido de 'prisão' do ministro Alexandre de Moraes é um dos assuntos mais comentado nas redes sociais

Ele votou pela legalidade do inquérito das Fake News

Por Da Redação
Ás

Pedido de 'prisão' do ministro Alexandre de Moraes é um dos assuntos mais comentado nas redes sociais

Foto: Nelson Jr/ SCO/ STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), se tornou um dos assuntos mais comentado do Twitter entre terça-feira (16) e esta quarta-feira (17). A hastag “Prisão do Alexandre de Moraes” foi uma das frases mais utilizada entre os internautas. Tal falto ocorre como resposta ao seu pronunciamento no inquérito das Fake News.

Moraes apresentou o seu voto no processo, afirmando que enviou 72 inquéritos à 1ª instância em que continham ataques à Corte. “Nenhum trata de liberdade de expressão, de críticas, ou xingamentos. Tratam de ameças, atentados, tentativa de coação a ministros do Supremo Tribunal Federal”, pontuou.

Ele votou pela total improcedência da ação que questiona o inquérito aberto de ofício há um ano para apurar ofensas e ameaças a ministro da Corte. Alexandre acompanhou o voto do relator da ADPF, ministro Edson Fachin, que votou pela legalidade da investigação durante a sessão plenária da última quarta-feira (10).

Durante o voto, o ministro citou alguns dos ataques à Corte, entre eles uma publicação de uma advogada ‘incitando o estupro’ de filhas de ministros do STF. “Que estuprem e matem as filhas dos ordinários ministros do STF”, escreveu a mulher, segundo Alexandre. “Em nenhum lugar do mundo isso é liberdade de expressão, isso é bandidagem, é criminalidade”, reforçou.

O ministro também citou ‘ameaças seríssimas’ encaminhadas pelo Ministério Público de São Paulo, com relação a um ‘detalhado plano’ contra um dos ministros, contendo horário de viagens, voos, e a rotina que o ministro fazia entre Brasília e São Paulo – “detalhadamente insinuando como deveria ser essa ação”, segundo Alexandre.

O magistrado também afirmou que ‘liberdade de expressão não é liberdade de agressão de destruição da democracia, das instituições e da honra alheia’. Ele ressaltou que a constituição consagrou o ‘binômio liberdade com responsabilidade’. “A constituição não permite que criminosos se escondam sob o manto da liberdade da expressão, utilizando esse direito para a prática de discursos de ódio, discursos antidemocráticos, ameaças, coações, pratica de infrações penais e atividades ilícitas”, disse.

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