Editorial

Pelo sim à MP 870

Por Editorial
Ás

Pelo sim à MP 870

Foto: Luis Macedo

O Congresso, ao que tudo indica, enfim desistiu da queda de braço com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e tem um pré-acordo minimamente estabelecido para votar a polêmica Medida Provisória (MP) 870, que diz respeito à redução dos ministérios.

O temor das ruas no próximo domingo (26), de serem demonizados por criarem infantis entraves à fluência da governabilidade no Brasil, foi à chave para o chamado bloco do centrão, enfim mostrar um pouco de responsabilidade e concordar em votar sim pela reorganização projetada lá em janeiro deste ano, pelo mandatário do país.

Queriam colocar mais cargos comissionados e de confiança na mesa para negociar, em troca do que, se não de uma tentativa torpe de apequenar o governo e sugerir forças que não cabe ao Parlamento numa democracia. Um imbróglio que leva a medida no limiar da caduquez por um joguete político que merece todos os escárnios do mundo.

Mais do que remanejar o Palácio do Planalto, aprovar a MP 870 é reestruturar o Executivo e dar apenas o poder que lhe é permitido. Máquina pública reduzida significa claro, enxugar orçamento e dar mais controle ao presidente sob seus ministros e ministérios. No entanto, dificilmente o Coaf ficará no Ministério da Justiça, talvez a única pequena derrota do Congresso ante o governo – e para frustração de Sérgio Moro.

Para esta pauta, a expectativa é de ânimos acirrados no Congresso.

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