Perto de alcançar marca mais artilheira da carreira, Erick se consolida como um dos pilares do Bahia em 2025
Volante chegou contestado no Tricolor, mas tem ganhado espaço em meio à concorrência no time titular
Foto: Letícia Martins/EC Bahia
O volante que chegou criticado vindo do Paraná por uma torcida, mas que aos poucos tem conquistado o espaço na equipe de Rogério Ceni e vivido uma fase bastante artilheira. A história de Erick e o Bahia parece ter sido o casamento perfeito.
Vindo do recém-rebaixado para Série B, Athletico-PR, o volante deixou a Arena da Baixada com desconfiança. Após uma fase em que conquistou a idolatria e títulos pelo time paranaense, como a Copa Sul-Americana e a Copa do Brasil, a irritação tomou conta dos torcedores pelo que julgaram uma falta de vontade e raça quando o time mais necessitava. Não sobrou mais clima para o volante permanecer no Paraná. A solução foi buscar novos ares.
A Bahia foi o destino escolhido pelo volante, que foi adquirido junto ao Furacão por 4,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 28,7), com contrato até o fim de 2029
Desde o anúncio, no dia 8 de janeiro deste ano, o volante tem se consolidado como um dos artilheiros do Bahia no ano. Já são 7 gols em 18 partidas, sendo 10 destas como titular. Números que relembram as fases mais artilheiras do jogador (2018 pelo Operário, quando marcou nove gols e 2023 com oito gols pelo Athletico).
Questionado pelo Farol da Bahia sobre a adaptação rápida que tem vivido ao longo da chegada ao Tricolor, Erick elencou os fatores que tem contribuído para se sentir mais à vontade no clube.
"Eu tô muito feliz. Uma adaptação muito boa. Tô vivendo um processo de forma muito intensa, tô gostando muito do clima e da cidade em si. Meus companheiros me receberam muito bem desde o primeiro dia que eu cheguei. Então tô me adaptando cada vez mais, me sentindo muito confiante a cada partida e pode ter certeza que vou continuar dando meu melhor para defender essa camisa da melhor maneira possível", disse.
Estar presente entre os 11, porém, ainda é algo que Erick terá que lutar diante da forte concorrência que o setor de meio-campo enfrenta. Para o setor, o técnico Rogério Ceni possui à disposição, Caio Alexandre, Jean Lucas, Rodrigo Nestor, Cauly e Acevedo.
Para dar segmento a boa fase e despontar como um dos favoritos a conquistar uma vaga no meio campo, Erick estará em campo no próximo compromisso do Bahia na quarta-feira, quando encara o Nacional, do Uruguai, pela 2ª rodada do Grupo F da Libertadores. O Tricolor é o terceiro colocado do Grupo, com um ponto somado.
