Pescador aposentado é morto durante confronto entre criminosos e policiais em São Gonçalo - RJ
O velório acontece nesta sexta (1°), no Cemitério Municipal São Miguel, às 11h e o enterro às 13h na capela OAF
Foto: Reprodução/G1
Um pescador aposentado morreu durante um confronto entre policiais militares e criminosos na comunidade do Salgueiro, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, na noite dessa quarta-feira (30). Além de Valteles Pereira de Oliveira, de 57 anos, sua esposa Rosane Rosa Maia Oliveira, de 54, e a sobrinha menor de idade também foram baleadas na ação.
Como relatou a família, os três estavam sentados na calçada de casa quando começou o tiroteio. O homem morreu no local. Indignados, moradores fizeram uma manifestação na comunidade.
Rosane, que foi baleada no braço, foi submetida a uma cirurgia e seu quadro de saúde é estável. Karen levou um tiro na perna e não precisou de procedimento cirúrgico. As duas seguem internadas em observação.
O velório do aposentado acontece nesta sexta (1°), no Cemitério Municipal São Miguel, às 11h e o enterro às 13h na capela OAF.
Policiais alegam que agentes do 7ºBPM (São Gonçalo) estavam em patrulhamento nas proximidades da rodovia BR-101, na altura do bairro Recanto das Acácias, quando homens armados começaram a disparar contra os policiais.
Diante disso, houve confronto e três suspeitos foram encontrados feridos. Durante a ação, foram apreendidos três pistolas, munições, dois rádios comunicadores e drogas. Os feridos foram encaminhados ao Hospital Estadual Alberto Torres.
Em seguida, ainda na noite de quarta, os militares verificaram a entrada de duas pessoas feridas no Pronto Socorro Central de São Gonçalo. A ocorrência foi dirigida para 72ª DP (São Gonçalo).
O Ministério Público do Rio (MPRJ) disse que, ao saber da incursão policial, o Grupo Temático Temporário (GTT) de Operações Policiais da ADPF 635 do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou às forças policiais que atuaram na comunidade que preservassem o local onde ocorreu a morte, para realização de perícia.
"Por não se tratar de uma operação policial com planejamento prévio, e sim de uma incursão policial à comunidade, motivada por um ataque de criminosos a uma equipe policial que patrulhava a área, não houve comunicação prévia da ação ao MPRJ", diz a nota do MP.