Pesquisa Atlas/Intel: atuação de Lula à frente da Presidência é desaprovada por 51,4% dos brasileiros
Levantamento ouviu 3.125 pessoas adultas de 27 de janeiro a 31 de janeiro; veja mais
Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo
A pesquisa Atlas/Intel, divulgada nesta terça-feira (11), mostra que a atuação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente da Presidência da República é desaprovada por 51,4% e aprovada por 45,9% dos entrevistados.
Em comparação com a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governo Lula está melhor avaliado. Para 48,5% dos entrevistados, o governo do petista é melhor, enquanto 45,8% o consideram pior.
Há um ano, a aprovação de Lula era de 51,2%, enquanto a desaprovação era de 45,4%. O cenário começou a mudar ao longo de 2024 e os índices de aprovação e desaprovação chegaram ao mesmo patamar em novembro do ano passado.
Em janeiro deste ano, a tendência de desaprovação se confirmou. A diferença entre os que aprovam e desaprovam o governo subiu de dois pontos percentuais, em dezembro, para 5,5 pontos percentuais, em janeiro.
Segmentos
A desaprovação de Lula é maior entre homens (59% reprovam e 38% aprovam) do que entre mulheres. No público feminino, a taxa de reprovação ao governo é de 44,1%, enquanto a aprovação é de 53,5%.
No recorte por religião, a pesquisa aponta dificuldades para o petista entre os evangélicos (80,1% reprovam a gestão). Entre os católicos, Lula tem maior aprovação (51,9%) do que desaprovação (47,4%).
Na divisão por faixa etária, a reprovação a Lula é maior entre os mais jovens. No grupo de 16 a 34 anos, o governo é desaprovado por 57,1% e aprovado por 37%. Entre os entrevistados de 35 a 44 anos, a rejeição sobe para 58%, enquanto a aprovação é de 41,8%.
Já entre os idosos de 60 a 100 anos, Lula tem 54,1% de aprovação contra 42,1% de rejeição. Já na faixa de 45 a 59 anos, o atual mandatário é aprovado por 54,3% e desaprovado por 45,7%.
O levantamento aplicou um questionário online geolocalizado, durante a navegação de rotina de usuários da internet, e obteve a resposta de 3.125 pessoas adultas. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o período de coleta de dados foi de 27 de janeiro a 31 de janeiro.
