Vídeo: 'Acho difícil Lula ganhar em 2026', diz Paulinho da Força
Para político, o governo está "completamente doido"
Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados/Divulgação
O presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força Sindical, teceu críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e disse não acreditar na reeleição do mandatário em 2026.
Apoiador de Lula em 2022, Paulinho queixou-se da comunicação do governo, o qual ele definiu como “completamente doido”, e disse que não vota mais em Lula.
“A equipe é ruim. Não tem diálogo, o presidente não fala com ninguém [...] Acho que esse tipo de governo não tem mais futuro. A eleição presidencial está longe ainda, mas eu não voto mais no Lula [...] Acho muito difícil o Lula não ser candidato. Agora, também acho difícil ele ganhar a reeleição”, declarou em entrevista à CNN, na segunda-feira (10).
O Solidariedade ficou de fora da divisão dos ministérios, assumindo cargos no segundo escalão, mesmo tendo prestado apoio nas eleições de 2022, o que iniciou a tensão. O pleito foi o primeiro em que Paulinho apoiou Lula e, segundo ele, também o único em que votou no presidente.
"Eu nunca apoiei o Lula, nós tivemos uma luta sindical durante anos e essa briga repercutia também nas eleições. Ele sabe que eu nunca tinha votado nele, fiz questão de apoia-lo [em 2022] porque o outro lado também não era lá essas coisas, então tinha ali uma esperança de que Lula, que foi um bom governo no primeiro e segundo mandato, poderia fazer um terceiro à altura, mas lamentavelmente o governo é outro", completou.
No último fim de semana, Paulinho subiu o tom contra Lula em um vídeo publicado nas redes sociais, onde criticou ainda o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Ele mencionou a fala de Lula sobre a inflação dos alimentos, sugerindo que o consumidor deixe de comprar produtos que estiverem caros.
“Não dá para pôr a culpa no povo. A culpa da inflação é do presidente da República. Se está ruim, demite seu ministro da Economia. Manda o Fernando Haddad embora e põe alguém que possa tocar a economia”, disse Paulinho na publicação.
Veja trecho da entrevista:
