Pesquisa busca diagnosticar impacto da pandemia de Covid-19 nos relacionamentos amorosos
Questionário ainda está aberto e interessados podem responder até 15 de setembro

Foto: Unsplash/ Divulgação
Um grupo de estudiosos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, resolveram pesquisar como anda o amor em meio à pandemia e diagnosticaram o impacto que este período reflete nos relacionamentos.
Segundo a psicóloga e doutoranda em medicina molecular Lorrayne Soares, casais heterossexuais e homossexuais, e aqueles que não têm compromisso oficial podem responder aos questionários sobre a vida a dois. Ela explica ainda que a ideia do levantamento surgiu depois de observarem um pico no número de divórcios durante este período.
Os participantes respondem a perguntas relacionadas à qualidade e satisfação no relacionamento; conflito; como a quarentena e a pandemia estão influenciando a vida deles; se a pessoa está isolada, com o(a) parceiro(a) ou a família; se faz isolamento social e há quanto tempo; e se continua apaixonado(o) pelo(a) parceiro(a).
“Faremos uma análise para termos uma ideia, um retrato de como estão as relações por causa do coronavírus”, explicou a psicóloga.
Até o momento, cerca de 700 pessoas já responderam os questionários desde o início do estudo, em 3 de agosto. Lorrayne também ressalta que pretende chegar a aproximadamente 1,5 mil entrevistados.
Daqui a dois ou três meses, de acordo com Lorrayne, os pesquisadores farão um novo contato com os participantes para um acompanhamento e uma comparação nos resultados.
Os dados coletados no formulário são sigilosos e não serão divulgados de forma a identificar o participante. Eles serão utilizados em artigos científicos para ajudar a entender melhor qual tipo de relacionamento havia antes e depois da pandemia.
O questionário ainda está aberto e os interessados em participar podem respondê-lo até o dia 15 de setembro.