Pesquisa da CNI revela que Saúde Pública é prioridade para 43% dos brasileiros
Estudo destaca demandas da população e percepção sobre melhorias no governo Lula
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Uma pesquisa recente realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta segunda-feira (15), revela que 43% dos brasileiros identificam a Saúde Pública como a principal prioridade para o governo nos próximos três anos.
Dentre os entrevistados que destacam a importância de maior atenção ao setor, 23% enfatizam a necessidade de melhorar as condições dos hospitais e postos de saúde. Outros 22% mencionam o combate à corrupção e desvio de verbas, enquanto 22% destacam a redução das filas de espera por consultas e atendimentos. Além disso, 21% indicam a importância de contratar mais médicos e enfermeiros.
Em segundo lugar na lista de prioridades está a Educação, mencionada por 34% dos entrevistados. Em terceiro lugar, aparece a geração de empregos, com 16% das menções.
No âmbito educacional, os entrevistados apontam que o salário dos professores é o principal problema a ser enfrentado, com 19% das menções. Em seguida, 18% mencionam a necessidade de mais ações de combate ao uso de drogas nas escolas, enquanto 17% destacam a melhoria da segurança nas instituições de ensino.
Quanto às etapas a serem priorizadas pelo governo federal, a alfabetização é destacada por 34% dos entrevistados, seguida pelo Ensino Técnico, com 20%. O Ensino Básico recebeu 14% das menções, enquanto o Ensino Médio foi citado por 11%. O Ensino Superior e as Especializações receberam, respectivamente, 11% e 7% das menções.
Em relação às melhorias no governo atual, a pesquisa revela uma percepção predominantemente negativa sobre a gestão em alguns setores. Questionados sobre as áreas que tiveram mais melhorias nos últimos 12 meses, 34% dos entrevistados responderam "nenhuma área". Em seguida, Educação e Saúde obtiveram 12% e 7% das menções, respectivamente. A pesquisa foi realizada em parceria com o Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI), da FSB Holding, e ouviu 2.012 pessoas acima de 16 anos em todas as 27 unidades da Federação, com uma margem de erro de 2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
