Pesquisa indica que home office pode ser expandido após pandemia da covid-19
O estudo analisou as respostas de 1.566 profissionais que estão trabalhando na modalidade

Foto: Agência Brasília
Uma pesquisa da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) em conjunto com a Fundação Instituto de Administração (FIA) indica que há um elevado potencial de expansão do trabalho em home office no Brasil, pós pandemia do novo coronavírus, em cargos de nível superior, gestores e professores. O estudo analisou as respostas de 1.566 profissionais que estão trabalhando na modalidade home office.
De acordo com a pesquisa, os trabalhadores ouvidos indicaram elevados níveis de satisfação com o trabalho em casa e uma percepção de que o desempenho próprio foi impacto de maneira positiva com a modalidade do teletrabalho: 70% afirmara que gostariam de prosseguir com trabalho em home office pós pandemia; 19%, que não gostariam; e 11%, que são indiferentes.
A pesquisa ainda indica que, dos entrevistados, 94% consideram-se comprometidos com a empresa em que trabalham, indicando que a prática do home office não interferiu nessa avaliação. Para 71% das pessoas, o trabalho em casa é notado como uma possibilidade de crescer a produtividade, precisão e qualidade; e 76% afirmaram concordar que o trabalho em home office é compatível com a convivência familiar.
De acordo com a pesquisa, os entrevistados têm, em média, 40 anos de idade, e oito anos trabalhando na mesma empresa, alta qualificação e ocupam posições de chefia. Os salários das pessoas ouvidas giram em torno de R$ 9,4 mil. As entrevistas foram realizadas entre os dias 27 de maio e 3 de junho.