Pesquisadora de Jerusalém replanta semente de mil anos em Israel e tira árvore bíblica da extinção
Semente foi plantada a cerca de 14 anos
Foto: Reprodução/Guy Eisner/ The New York Times
A diretora em pesquisa natural do Hospital Hadassah, em Jerusalém, Sarah Sallon, replantou uma semente misteriosa e cultivou uma espécie de árvore bíblica que estava extinta. Pesquisadores envolvidos no projeto acreditam que a espécie de árvore trata-se de um bálsamo da Judeia.
A semente que possui mil anos foi encontrada em uma caverna no deserto da Judeia na década de 1980. Os cientistas não conseguiram identificar o tipo de árvore somente a partir da semente.
A equipe de cientistas liderada por Sarah Sallon, plantou a semente a cerca de 14 anos. A muda de mil anos cresceu e se tornou uma árvore robusta de 3,6 metros de altura. Sarah revelou que manteve a informação em segredo do público pois queria ter certeza de que Sabá não era o bálsamo da Judeia. A informação foi publicada em setembro na revista Communications Biology.
A botânica da Universidade George Mason Andrea Weeks classificou Sabá dentro do gênero Commiphora, um grupo diversificado de plantas com flores da família do olíbano e da mirra, Burseraceae. O gênero possui cerca de 200 espécies de árvores e arbustos encontrados principalmente na África, Madagáscar e Península Arábica.
Sarah propôs que Sabá poderia ser a fonte do tsori, uma substância referida em Gênesis, Jeremias e Ezequiel como uma resina associada à cura e ao embalsamento e como um antídoto para venenos, mas não descrita como perfumada.