Pessoas procuram Ministério Público após morte de Clarinha
Paciente esteve em coma por 24 anos em Vitória (ES)
Foto: Reprodução/TV Gazeta
Após a morte de Clarinha, paciente que esteve em coma por 24 anos em Vitória (ES), um movimento de busca por parentes tem mobilizado a comunidade. 102 famílias procuraram o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) na esperança de identificar Clarinha como uma possível parente desaparecida.
Internada desde o ano 2000, Clarinha não recebeu visitas durante todo esse período. O coronel Jorge Potratz foi o médico responsável pela assistência ao longo desses anos.
Entre os casos apresentados, 22 se destacaram pela similaridade de dados com o perfil da paciente. No entanto, após uma triagem, quatro foram descartados devido a inconsistências nas informações. O MPES dividiu os 18 casos restantes em dois grupos para a realização de testes de DNA, porém os resultados não apresentaram traços familiares compatíveis.
Clarinha ganhou notoriedade como "a paciente misteriosa" após uma reportagem veiculada pelo Fantástico em 2016. Sua identidade permaneceu desconhecida desde o acidente que a deixou em coma. Atropelada em 12 de junho de 2000 no centro de Vitória, as circunstâncias do incidente permanecem obscuras, pois nem o veículo envolvido nem o local exato do atropelamento foram identificados.