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PF aponta suposto envolvimento do bispo Bruno Leonardo com PCC; religioso nega e diz ser alvo de perseguição

Líder religioso fez declaração nas redes sociais, na última quinta-feira (27)

Por Da Redação
Ás

PF aponta suposto envolvimento do bispo Bruno Leonardo com PCC; religioso nega e diz ser alvo de perseguição

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Bispo Bruno Leonardo utilizou as redes sociais, na quinta-feira (27), para se pronunciar sobre uma matéria publicada pelo portal Metrópoles. A matéria citada aponta investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) sobre uma possível relação entre a igreja Avivamento Mundial, do bispo Bruno Leonardo, e uma empresa investigada por ligação com o concierge da cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC), Willian Barile Agati.

Conforme divulgado pelo portal de notícias, documentos da Operação Mafiusi comprovam transações suspeitas entre a igreja e a empresa investigada, mas não cita o Bruno Bispo Leonardo como investigado no caso. As apurações apontam que as transações estariam supostamente ligadas a prática de lavagem de dinheiro.

A empresa Starway Locação de Veículos, é citada pela PF como um negócio utilizado para lavagem de dinheiro do PCC. Segundo as informações do Metrópoles, a Igreja Batista Avivamento Mundial teria realizado transações no valor total de R$ 2,2 milhões para a empresa de veículos.

A matéria ainda cita que as transações que totalizaram o valor milionário não possuem nota fiscal que justifiquem as transferências.

Willian Barile Agati e outras 13 pessoas já foram denunciados pelo esquema de tráfico, mas ainda são investigados por lavagem de dinheiro após evidência do envio de cocaína para a Europa.


Pronunciamento do Bispo Bruno Leonardo

Com a publicação da matéria, o Bispo Bruno Leonardo utilizou as redes sociais para se pronunciar sobre o caso. O líder religioso classificou a notícia como "tendenciosa" e desmentiu informações veiculadas, como a ausência de nota fiscal sobre as compras.

No vídeo publicado, o bispo confirma que a igreja comprou automóveis da companhia citada no ano de 2021 e afirmou que estaria sendo vítima de perseguição, já que tinha como comprovar para quais meios foram utilizados os recursos.

Leonardo relatou que ao ser contatado pela equipe de reportagem sobre a investigação, solicitou que o advogado fosse até a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba e confirmasse a denúncia. "O nosso advogado foi em Curitiba, conversou com o delegado do caso, que afirmou que a igreja não está sendo investigada", disse o líder religioso.

Segundo informado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), a Igreja Batista Avivamento Mundial não foi citada na denúncia, mas ainda não citou se há menção ao líder religioso na investigação.

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