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PF deflagra operação que visa esclarecer derramamento de óleo no litoral brasileiro

Navio grego é apontado como responsável por vazamento de óleo

Por Da Redação
Ás

PF deflagra operação que visa esclarecer derramamento de óleo no litoral brasileiro

Foto: Salve Maracaípe/Reprodução

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (1), a Operação Mácula, que cumpre mandados de busca e apreensão na sede da empresa Lachmann Agência Marítima, suspeita de ser a responsável pelo navio , que "derramou ou vazou" o óleo que atingiu o litoral nordestino.. 

Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte. A operação visa apurar a origem e autoria do vazamento de óleo que atingiu mais de 250 praias nordestinas brasileiras, nos meses de agosto, setembro e outubro de 2019.

As investigações tiveram início em meados de setembro deste ano e ocorreram em ação integrada com a Marinha do Brasil, o Ministério Público Federal, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA), Agência Nacional do Petróleo, a Universidade Federal da Bahia, Universidade de Brasília e Universidade Estadual do Ceará, bem como contaram com o apoio espontâneo de empresa privada do ramo de geointeligência.

A PF logrou obter a localização da mancha inicial de petróleo cru em águas internacionais, a aproximadamente 700km da costa brasileira, em sentido leste, com extensão ainda não calculada. E a partir da localização da mancha inicial, cujo derramamento suspeita-se ter ocorrido entre os dias 28 e 29 de julho, foi possível identificar o único navio petroleiro que navegou pela área suspeita, por meio do uso de técnicas de geointeligência e cálculos oceanográficos regressivos.

De bandeira grega, o navio que se chama Bouboulina, pertence à Delta Tankers LTD, cujo agente marítimo em 2019 no Brasil foi a Lachmanna. A embarcação atracou na Venezuela em 15 de julho, permaneceu por três dias, e seguiu rumo a Singapura, pelo oceano Atlântico, vindo a aportar apenas na África do Sul. O derramamento investigado teria ocorrido nesse deslocamento. O navio está vinculado, inicialmente, à empresa de mesma nacionalidade, porém ainda não há dados sobre a propriedade do petróleo transportado pelo navio identificado, o que impõe a continuidade das investigações.

Ainda segundo a Polícia, eles seguem realizando diversos exames periciais no material oleoso recolhido em todos os estados brasileiros atingidos, bem como exames em animais mortos, já havendo a constatação de asfixia por óleo, assim como a similaridade de origem entre as amostras.

A investigação criminal visa impor aos responsáveis, inclusive pessoas jurídicas, as penas do crime de poluição previsto no art. 54 da lei ambiental, bem como o crime do art. 68 da mesma lei, decorrente do fato de não ter havido comunicação às autoridades acerca do incidente.

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