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PF investiga supostos repasses irregulares de verbas do Ministério da Educação

Inquérito foi aberto a pedido da Controladoria-Geral da União

Por Da Redação
Ás

PF investiga supostos repasses irregulares de verbas do Ministério da Educação

Foto: Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) instaurou um inquérito para investigar se houve favorecimento ilegal em repasses de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ligado ao Ministério da Educação. Em ação movida nesta sexta-feira (25), os agentes analisam o resultado de uma sindicância interna que apontou supostas fraudes na distribuição de verbas da pasta comandada pelo ministro Milton Ribeiro. 

O inquérito foi aberto a pedido da Controladoria-Geral da União (CGU). Esse é o primeiro inquérito que apura denúncias sobre repasses indevidos de verbas do MEC a tramitar oficialmente na PF. A investigação iniciou depois que o jornal Folha de S. Paulo divulgou um áudio do ministro em reunião com prefeitos, dizendo que repassa verbas a municípios apontados por pastores. 

Na gravação, Ribeiro disse ainda que atende o pleito dos pastores a pedido do presidente Jair Bolsonaro. Na semana passada, o jornal já havia apontado a existência de um "gabinete paralelo" de pastores que controlaria verbas e a agenda do MEC.

Na última quarta-feira (23), Ribeiro informou que acionou o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, em agosto de 2021, após ter recebido relatos de pedidos de propina. Além disso, o ministro disse que pediu a Rosário que a denúncia anônima fosse investigada. A CGU informou que recebeu duas denúncias do Ministério da Educação: "uma anônima que tratava de possíveis irregularidades que estariam ocorrendo em eventos realizados pelo MEC e outra sobre oferecimento de vantagem indevida, por parte de terceiros, para liberação de verbas no âmbito do Fundo nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)".
 

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