PF mira pagamento de propinas para anular operação delatada por Palocci

A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal, realiza nesta quinta (7) a Operação Appius, que apura crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro, além da ocultação de ativos. Os agentes investigam se houve o pagamento de propinas pela empreiteira Camargo Corrêa a agentes públicos, com o objetivo de anular a Operação Castelo de Areia.

Deflagrada em 2009, a operação Castelo de Areia tem como base a delação premiada do ex-ministro dos governos petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, Antonio Palocci. Na ocasião, os investigadores apuravam crimes de fraude à licitação, lavagem de dinheiro e corrupção.

Nesta quinta, os agentes cumprem quatro mandados de busca e apreensão em São Paulo e Fortaleza. As ordem foram expedidas pela 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo. As investigações na Operação Castelo de Areia surgiram com a deflagração da Operação Lava Jato, que inclui, por exemplo, as irregularidades na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.