• Home/
  • Notícias/
  • Bahia/
  • PF pede que líder de facção na Bahia seja transferido para prisão federal
Bahia

PF pede que líder de facção na Bahia seja transferido para prisão federal

Vulgo 'Amarelo', ele determinou que integrantes do BDM invadissem bairro de Valéria em setembro

Por Da Redação
Ás

PF pede que líder de facção na Bahia seja transferido para prisão federal

Foto: Reprodução / TV Bahia

A Polícia Federal solicitou a transferência de Pablo Ribeiro de Moura, conhecido como "Amarelo", líder da facção criminosa Bonde do Maluco (BDM) na Bahia, para uma unidade penal federal de segurança máxima. Essa medida é resultado de investigações que apontaram que "Amarelo" ordenou a invasão no bairro da Valéria em setembro deste ano em confronto com a facção rival "Katiara". Preso desde julho de 2022, ele ordenou a ação de dentro da prisão, coincidindo com uma operação policial que culminou na morte de um policial federal e outros quatro suspeitos ligados à facção.

Durante uma vídeo-chamada realizada um dia antes do confronto, "Amarelo" instruiu cerca de 100 membros do BDM reunidos em um matagal entre Valéria e o bairro da Palestina. Ele anunciou o reforço de mais 50 criminosos de diferentes bairros e designou Ueslei Marcos do Nascimento Argolo, conhecido como "Bambi", para distribuir armas ao grupo. As investigações constataram que o grupo possuía mais de 100 fuzis, incluindo armas caseiras, e uma grande quantidade de munições. O plano do grupo, dividido em duas equipes, era cercar o bairro, mas ao chegar ao local, se depararam com a Polícia Federal, desencadeando o confronto.

"Amarelo" é considerado o principal líder do tráfico de drogas no bairro da Palestina, com vasto histórico criminal. Ele é membro ativo do BDM e tinha como objetivo eliminar a presença da facção rival em Valéria e Castelo Branco. Ele era identificado como o "10 de Espadas" no "Baralho do Crime", em um catálogo da SSP-BA.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário