PF prende jornalista investigado em inquérito que apura financiamento de protestos
Ele foi preso em Campo Grande

Foto: Reprodução
Foi preso nesta sexta-feira (26) pela Polícia Federal o jornalista Oswaldo Eustáquio, investigado na Operação Lume, inquérito que apura o financiamento e organização de protestos feitos conta o Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão aconteceu na cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Segundo informações do Estadão, a PF percebeu uma chance de ele seguir em direção à fronteira e pudesse deixar o Brasil em direção ao Paraguai.
Através das redes sociais, Oswaldo afirmou que possui um "núcleo de jornalismo investigativo". O núcleo estaria no Paraguai, onde descobriu que o "comércio aberto" e o "combate à desinformação da mídia" seria a causa de poucas mortes por coronavírus no país vizinho.
O nosso núcleo de jornalismo investigativo está no Paraguai ?? e descobriu o segredo do sucesso do país vizinho no combate ao Coronavírus e a incrível marca de apenas 13 mortes, contra 54 mil no Brasil. A receita é simples: Comércio aberto e combate à desinformação da mídia.
— Oswaldo Eustáquio (@oswaldojor) June 26, 2020
Em seguida, o próprio jornalista afirmou que estava no Paraguai. "Estou aqui. E o que vejo é o comércio aberto, povo sem máscara e postos de saúdes vazios".
Estou aqui. E o que vejo é o comércio aberto, povo sem máscara e postos de saúdes vazios.
— Oswaldo Eustáquio (@oswaldojor) June 26, 2020
Além dele, outras seis pessoas já foram presas durante a investigação a pedido da Procuradoria-Geral da República, incluindo Sara Winter. Eustáquio já tinha sido alvo de uma ordem de busca e apreensão há duas semanas. Durante a investigação, a Procuradoria-Geral da República argumentou ao Supremo que ele defendeu uma “ruptura institucional de maneira oblíqua”. Ele é sócio da Target Journal Comunicação.