PF prende miliciano Taillon, alvo de traficantes que executaram médicos por engano na Barra da Tijuca
Baiano está entre as vítimas que foram mortas

Foto: Reprodução
O miliciano Tailon de Alcântara Pereira Barbosa, apontado como o alvo de traficantes que mataram médicos por engano, foi preso pela Polícia Federal, nesta terça-feira (31), na Avenida Aberlado Bueno. Outros três homens apontados como policiais militares que faziam a segurança dele também foram presos.
Tailon Barbosa é filho de Dalmir Pereira Barbosa, que também foi preso hoje, Dalmir é conhecido como um dos principais chefes de uma milícia que atua na Zona Oeste. Ele já foi preso em dezembro de 2020, numa operação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio.
Taillon foi condenado a 8 anos e 4 meses de prisão por organização criminosa, em julho do ano passado, devido à sua participação em uma milícia na Zona Oeste. Ficou preso até março deste ano, quando foi colocado em prisão domiciliar. Em setembro, ele conseguiu liberdade condicional, que permite que o restante da pena seja cumprido em liberdade.
Médico assassinado por engano
Médico Perseu Ribeiro Almeida possivelmente foi confundido com Tailan, quando um grupo de milicianos baleou ele e mais três médicos de fora do Rio de Janeiro que participavam de um congresso na cidade. Além de Perseu, Diego Ralf de Souza Bonfim, irmão da deputada, Sâmia Bomfim e Marcos de Andrade Corsato foram assassinados, o médico Daniel Sonnewend Proença sobreviveu . Perseu estava com outros e outros médicos estavam em um quiosque na Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.