PF vai reforçar esquema de segurança de presidenciáveis
Intensa polarização política e a perspectiva de conflitos foram responsáveis pela decisão
Foto: Reprodução/Agência Brasil
A intensa polarização política marcada pela disputa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) à Presidência fez com que a Polícia Federal reanalisasse o seu sistema de segurança à presidenciáveis e reforçasse o esquema.
Até 2018, a PF fazia a proteção dos candidatos com base na lei e portaria sucinta do Ministério da Justiça. Mas, após os episódios da facada de Jair Bolsonaro e ameaças à campanha de Fernando Haddad (PT), a polícia reforçou o seu esquema de segurança aos candidatos, com diretrizes que devem ser seguidas pelos agentes e instruções claras aos políticas que vão concorrer.
A polícia vai fazer uma análise de cada candidatura e definir o grau de risco, que vai de 1 a 5, para, assim, definir o tamanho da equipe. Os candidatos devem anunciar sua agenda com 48h de antecedência para que a PF analise o perigo de cada evento. Os presidenciáveis também devem fazer um "relato circunstanciado de eventuais situações críticas ou relacionadas à campanha eleitoral que ensejam um maior risco ao candidato".
Os políticas que vão disputar o pleito têm direito ao aparato da PF a partir do momento em que homologam a candidatura, o que pode ser feito entre julho e a 15 de agosto. Caso queiram ou a PF aponto necessidade, também é possível adotar um esquema de segurança privado.