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PGR defende manutenção de prisão de delegado suspeito de obstruir investigações da morte de Marielle

No parecer, procurador afirma que a prisão se mantém necessária para que não ocorra obstrução às investigações que tramitam no Rio de Janeiro

Por Da Redação
Ás

Atualizado
PGR defende manutenção de prisão de delegado suspeito de obstruir investigações da morte de Marielle

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou um parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (31) defendendo a manutenção da prisão preventiva do delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de interferir nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

A manifestação, que foi assinada pelo vice-procurador-geral Hindesnburgo Chateaubriand Filho, atende uma determinação do ministro Alexandre de Moraes. No parecer,, o procurador afirma que a prisão se mantém necessária para que não ocorra obstrução às investigações que tramitam no Rio de Janeiro.

A defesa do delegado ratifica que ele está em prisão há um ano, sem que ocorra, até o momento, qualquer previsão para a realização do julgamento. Os advogados pediram a liberdade do delegado, ainda que seja condicionada junto a adoção de medidas cautelares, a exemplo do uso de tornozeleira eletrônica.

Os advogados destacam no pedido encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que a prisão preventiva foi determinada pois Rivaldo teria pedido ou recebido vantagem indevida para atrapalhar ou interferir nas investigações dos crimes contra Marielle e Anderson. A defesa destaca que como os fatos não foram objeto de denúncia ou indiciamento, não haveria motivo de que a prisão preventiva do delegado seja mantida.

“Não há dúvida, portanto, de que a prisão preventiva se mantém necessária pelos mesmos fundamentos que a justificaram, sendo absolutamente desimportante, nesse contexto, o fato de ainda não se encontrar indiciado por eventuais crimes de peculato atualmente sob investigação no IPL n. 4967/RJ”, disse o vice-procurador-geral.

É a quarta vez que a defesa do advogado tenta revogar a prisão preventiva imposta de Rivaldo Barbosa. Os três pedidos já foram negados pelo ministro Alexandre de Moraes, que seguiu pareceres da PGR.

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