PGR nega acordo com Carla Zambelli por perseguição armada em São Paulo
Com negativa, Supremo Tribunal Federal deu prosseguimento à ação penal
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
A Procuradoria-Geral da República (PGR) negou um pedido feito pela defesa da deputada Carla Zambelli (PL-SP) para fechar um acordo e não ser processada por perseguir um homem com arma de fogo em São Paulo.
O parecer contrário se baseou no artigo do Código de Processo Penal que prevê que um acordo de não persecução penal somente poderá ser proposto quando o crime tiver sido cometido sem violência ou grave ameaça.
Zambelli virou ré no Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto de 2023 por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo. A perseguição contra o jornalista, um homem negro, aconteceu na véspera do segundo turno das eleições de 2022.
Com a negativa, o relator do caso no Supremo, ministro Gilmar Mendes, deu prosseguimento à ação penal, agendando as audiências preliminares para o início de junho. É esperado para a primeira sessão, no dia 7 de junho, o depoimento da vítima. Além dele, devem ser ouvidos os policiais militares que atenderam a ocorrência e outras testemunhas.