PGR pede ao STF para arquivar ação contra deputados suspeitos de financiar atos antidemocráticos
Procuradoria diz que não há conexão evidente dos atos com os deputados
Foto: Agência Brasil
A Procuradoria-Geral da República (PGR) voltou a pedir que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive as ações de investigação contra deputados suspeitos de financiar e organizar atos antidemocráticos.
Na ação, a PGR defende que a investigação ocorra em primeira instância já que não há relações evidentes dos atos com os deputados. A Procuradoria também cita que a suspeita de uso de verba pública para financiar os atos sites bolsonaristas não envolve pessoas com foro privilegiado.
Ao STF, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, afirmou que “não se pode prolongar investigações sabidamente infrutíferas, apenas por motivações como a de que, talvez, em algum momento indefinido no tempo, possam vir a surgir indícios contra os investigados, ou, ainda, como forma de se evitar que esses mesmos agentes voltem a delinquir”.
Os deputados investigados na ação são: Alê Silva (PSL-MG), Aline Sleutjes (PSL-PR), Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Caroline de Toni (PSL-SC), General Girão (PSL-RN), Guga Peixoto (PSL-SP) e Junio Amaral(PSL-MG).