Pimenta e Gleisi negam existência de "gabinete do ódio" na gestão Lula
Manifestações foram feitas após jornais apontarem articulação do governo com influenciadores
Foto: Lula Marques/PT
O ministro Paulo Pimenta, anteriormente na Secretaria de Comunicação Social (Secom) e agora designado para a pasta de Reconstrução do Rio Grande do Sul, juntamente com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, negaram a existência de uma versão do "gabinete do ódio" durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Recentemente, o jornal O Estado de S. Paulo divulgou uma suposta articulação do governo federal com influenciadores de esquerda visando à promoção das realizações do governo e ataques contra adversários.
Já neste domingo (16), o jornal O Globo retomou o assunto ao abordar indivíduos influentes nas redes sociais que estariam propagando desinformação para favorecer o governo.
Através de publicação no X (antigo Twitter), Pimenta afirmou que "Não existe e nunca existiu 'gabinete' envolvendo governo e comunicadores de esquerda para fazer luta política ou algo similar. É uma tentativa irresponsável de igualar um esquema criminoso de produção industrial de mentiras e desinformação com opinião de ativistas digitais progressistas".
“Nunca existiu, repito, nada semelhante ao ‘gabinete do ódio’, que se utilizou de recursos públicos e com a máquina do Estado para investigar e atacar adversários”, reforçou.
Segundo Gleisi, “fake news é dizer que as urnas eletrônicas iam fraudar as eleições para Lula, como Bolsonaro fez na famosa reunião ministerial investigada no STF. É espalhar nas redes que os caminhões com doações para os gaúchos estavam sendo parados pela fiscalização”.
“Comparar com o bolsonarismo passou da conta”, afirmou a presidente do PT.
O chamado "gabinete do ódio" era um grupo da época da gestão anterior, responsável por publicações nas redes sociais. Atualmente, seus membros são investigados por incentivo a ações golpistas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).