Pix se torna modalidade de pagamento dos brasileiros mais usada que o dinheiro, diz pesquisa
Sistema só não é maior que cartões de crédito e débito, que seguem sendo os preferidos
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A principal função do Pix, quando foi lançado em 2020, era para ser um sistema de transferências gratuitas e instantâneas entre pessoas e negócios. Ou seja, seria o substituto natural das transferências por TED e DOC, por exemplo. No terceiro ano de uso, o Pix já se tornou um dos meios de pagamentos mais usados pelos brasileiros e já ultrapassa o dinheiro.
De acordo com as conclusões de uma nova pesquisa sobre os meios de pagamentos no Brasil feita pela McKinsey, a modalidade é muito utilizada pelas pessoas para substituir operações de pagamento, como as feitas em estabelecimentos com cartão e dinheiro, por exemplo.
Em 2022, as transferências (Pix, TEC e DOC) responderam por 14% de todos os valores transacionados pelas pessoas. Isso deixou a modalidade em terceiro lugar, atrás dos cartões de crédito (38%) e débito (22%), que ainda seguem sendo os preferidos dos brasileiros. Em quarto lugar aparecem os pagamentos em dinheiro, com 10%.
A pesquisa também apontou outros dados: para 27% dos entrevistados, o Pix substituiu o dinheiro e, para 19%, passou a ser usado no lugar do cartão; as transferências em DOC e TED, vêm em terceiro lugar, com 18% dos entrevistados tendo dito que as trocaram pelo Pix; e boleto bancário (15%) e cartão de crédito (13%) são outros que aparecem entre as respostas de serviços.
A consultoria entrevistou mais de 5 mil consumidores e também cerca de 30 bancos e instituições financeiras para chegar aos resultados.