Planejada para 2013, ampliação da Fiol é prioridade no Pró-Brasil
Ministro da Infraestrutura solicitou suplementação orçamentária de R$ 480 milhões
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O avanço da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) é uma das apostas do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, no plano Pró-Brasil. O ministro pediu uma suplementação orçamentária de R$ 480 milhões, até 2022, exclusivamente para o setor ferroviário. Caso os recursos sejam confirmados, as obras do segundo trecho da Fiol, entre os municípios de Caetité e Barreiras, na Bahia, terão continuidade.
Em entrevista ao Valor, Freitas disse que a ideia é que os trabalhos sejam de responsabilidade da nova Infra S.A., fusão das estatais Valec e Empresa de Planejamento e Logística (EPL). A Infraero, que se juntaria com a nova companhia, vai ficar de fora.
Projeto para tornar a Bahia em um novo corredor ferroviário de exportações, que foi prometida entrega em julho de 2013, a Fiol nunca foi concluída. No entanto, o primeiro trecho já está em estágio avançado nas obras.
De acordo com o ministro Freitas, um investidor ficou interessado em assumir a concessão da Fiol, mas o foco deste grupo seria apenas o trecho Ilhéus-Caetité. "Às vezes me questionam por que não incluir o trecho Caetité-Barreiiras no mesmo contrato. Se fizermos isso, o VPL [Valor Presente Líquido] da concessão torna-se negativo. Não ainda querer vender o que ninguém quer comprar", explicou.
Tarcísio ainda destaca que há possibilidades, à medida em que o segundo trecho da ferrovia seja concluído, em privatizar a Fiol. "Quando começar a dar dinheiro de viabilidade, vamos estruturar a concessão".