Plataforma diz que apenas Bahia, outros nove estados e o DF monitoram qualidade do ar
Concentração de poluentes do ar supera recomendações da OMS
Foto: Reprodução/ Agencia Brasil
De acordo com dados disponíveis na nova versão da Plataforma da Qualidade do Ar, lançada nesta quinta-feira (30) pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), apenas o Ceará, Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal têm estações de monitoramento da qualidade do ar no país. Segundo as recomendações preconizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a frequência na concentração de poluentes do ar já ultrapassou.
Segundo o instituto, atualmente, os estados com cobertura mais adequada são Rio de Janeiro com 125 estações, São Paulo, com 76, e Minas Gerais, com 50. Goiás e Distrito Federal, por exemplo, não monitoram os principais poluentes de forma automática: material particulado (MP10 e MP2,5), ozônio (O3), dióxido de enxofre (SO2) e monóxido de carbono (CO).
Segundo o Iema, o monitoramento é o primeiro passo de uma boa gestão da qualidade do ar, que pode ser resumida no seguinte ciclo de ações: monitorar e verificar a qualidade do ar, identificar as fontes de emissões de poluentes e adotar medidas de redução de emissões.
A poluição atmosférica traz grandes danos à saúde, causando o agravamento de doenças respiratórias, cardiovasculares e neurológicas. Também produz efeitos negativos aos ecossistemas, gerando prejuízos à agricultura e aos ambientes urbanos, podendo contribuir com a poluição das águas e do solo.