PM acusado de matar Leandro Lo foi condenado por agressão em 2021
O caso teria acontecido no dia 27 de outubro de 2017, em uma casa noturna de São Paulo
Foto: Reprodução/Redes Sociais
O tenente da Polícia Militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, de 30 anos, acusado de matar o lutador de jiu-jítsu Leandro Lo, 33, durante um show do grupo Pixote, no Clube Sírio, na zona sul de São Paulo, no domingo (7), carrega uma condenação por desacatar e agredir colegas de farda em 2017. Na ocasião, ele se entregou e foi preso.
Como revelaram as autoridades, Velozo foi condenado em segunda instância pelo Tribunal de Justiça Militar, em 13 de maio de 2021, a nove meses de prisão em regime aberto. A sentença descreve que ele desacatou e agrediu com socos o soldado da PM Flávio Alves Ferreira.
As agressões teriam acontecido às 4h20 do dia 27 de outubro de 2017. Durante a ação, o tenente estava de folga e em trajes civis em uma balada na casa noturna The Week, na Lapa, zona oeste de São Paulo. Um primo e também soldado da Polícia Militar Iury Oliveira do Nascimento acompanhava Henrique.
Velozo comemorava a entrada do primo na corporação. Segundo depoimento de Flávio à Justiça Militar, durante uma confusão entre Iury e outros militares, o tenente Velozo, que estava nervoso, alterado e com odor alcoólico, teria o agredido com um soco em um dos braços e outro de raspão na região do maxilar.
Em 15 de setembro de 2020, o Conselho Especial de Justiça absolveu Velozo das acusações de agressão e de ofensa à integridade ou saúde de outrem. Entretanto, ele foi condenado a seis meses por desacatar um oficial.
O Ministério Público recorreu da decisão. Com isso, no ano passado, Velozo foi condenado em segunda instância pelos crimes de agressão a inferior (subordinado) e desacato ao oficial.