Polícia Cívil deflagra operação interestadual para reprime fraudes em pagamentos digitais
As ações são realizadas em Salvador, RMS e interior do estado, além de São Paulo e outras três cidades paulistas
Foto: Reprodução/Haeckel Dias/Ascom-PC
As polícias civis da Bahia e de São Paulo deflagraram, na manhã desta terça-feira (6), a segunda fase da Operação Chargeback, com objetivo de reprimir crimes de estelionato contra uma operadora de transações online. As ações são realizadas em Salvador, Região Metropolitana (RMS) e interior do estado, além da capital e outras três cidades paulistas.
Como informou a organização, os criminosos estariam cometendo as fraudes por meio de pagamentos digitais. Diante disso, os agentes cumprem 25 mandados de busca e apreensão na Bahia. Outros quatro são cumpridos em São Paulo pelos policiais civis do estado.
Atua no trabalho o Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), da PCBA, em apoio à 4ª Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), da PCSP.
Segundo o diretor do DCCP, delegado Arthur Gallas, a atuação integrada é essencial para a operação. “O compartilhamento de informações entre as polícias proporciona a construção de estratégias que possam reprimir os crimes de forma interestadual. O DCCP está cada dia mais se antecipando à evolução tecnológica dos crimes. Por isso, atualmente temos a DreofCiber, unidade especializada nestes delitos”, pontuou.
Já o delegado Thiago Chinellato, titular da 4ª DCCIBER/DEIC, destacou o prejuízo dado pelos criminosos. “Trata-se de uma empresa vítima de estelionato por meio eletrônico, lesada em cerca de 5 milhões de reais. Ações integradas como esta visam também desestimular novas práticas. Por esse motivo também, a integração entre as polícias é fundamental para garantir o sucesso da repressão a estes crimes”, comentou.
A operação ainda conta com a participação dos Departamentos de Polícia Metropolitana (Depom), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), além da Assessoria Executiva de Operações de Polícia Judiciária (AEXPJ) e da Coordenação de Operações Especiais (COE).