Polícia Federal diz que o deputado Renato Freitas se negou a fazer a revista
Anteriormente, a PF havia dito que as inspeções são feitas de forma aleatória
Foto: Rodrigo Fonseca/CMC
A Polícia Federal emitiu uma segunda nota sobre o caso envolvendo o deputado estadual Renato Freitas (PT-PR), afirmando que o parlamentar teria se negado a fazer a revista no local indicado. Porém, a informação é rebatida por Renato que diz ter sido vítima de racismo.
Ainda na segunda nota, a PF diz que foi acionada para auxiliar na "inspeção de passageiro que teria se recusado a se submeter a medidas adicionais de segurança. [...] Este teria se recusado a passar pelo procedimento no local indicado e se dirigido diretamente até a aeronave", diz o órgão.
Em primeira nota, a Polícia havia dito que as inspeções são feitas de forma aleatória e que essa é uma de suas atribuições em aeroportos.
Entenda o caso
Um vídeo gravado no dia 3 de maio e publicado nas redes sociais pelo deputado estadual Renato Freitas (PT-PR) mostra o parlamentar saindo da aeronave e sendo inspecionado junto a sua bagagem de bordo. Freitas acusa a ação de racismo.
No vídeo, um dos agentes da Polícia Federal alega que o procedimento é aleatório e definido pelo sistema.
“Quando o sistema pede para fazer, tem que ser feito na mochila da pessoa e na pessoa. Isso é feito o dia inteiro aqui”, afirma um dos policiais. Ao final da inspeção, já retornando à aeronave, o deputado se refere aos agentes como “bando de racistas ignorantes” e se diz humilhado por ter sido o único passageiro retirado do voo para a revista.