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Política

Polícia Federal faz operação contra desvios nos fundos partidários e eleitorais nas eleições

Um dos alvos da operação é Eurípedes Gomes Júnior, atual presidente nacional do Solidariedade

Por Da Redação
Ás

Polícia Federal faz operação contra desvios nos fundos partidários e eleitorais nas eleições

Foto: Reprodução/RafaNeddermeyer/AgênciaBrasil

Uma operação contra desvios de recursos, nas eleições de 2022, dos fundos partidário e eleitoral do partido PROS, incorporado pelo Solidariedade em 2023, está sendo realizada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (12). 

Um dos alvos da operação é Eurípedes Gomes Júnior, atual presidente nacional do Solidariedade. Assim como primeira tesoureira do Solidariedade, Cintia Lourenço da Silva, que foi presa; Alessandro, o Sandro do PROS, que foi candidato a deputado federal, que também foi preso e Berinaldo da Ponte, ex-deputado distrital, segundo a TV Globo. 

Os alvos estão sendo investigados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral.

A partir da denúncia de um presidente partidário que as apurações começaram, ele acusou um ex-dirigente de desviar cerca de R$36 milhões. Os policiais estão tentando bloquear e indisponibilizar R$36 milhões e 33 imóveis. 

O partido Solidariedade disse em nota que os fatos ocorreram antes do que chamou de "união" dos PROS com a legenda. "Esses são fatos ocorridos antes da união do PROS com o Solidariedade, estamos tomando pé da situação e ainda não temos uma posição sobre os fatos", disse o partido. 

Segundo a investigação, o grupo criminoso agiu com o objetivo de desviar e se apropriar de recursos dos fundos partidário e eleitoral por meio de candidaturas de laranjas em diferentes estados do país. 

O grupo também é suspeito por superfaturar serviços contratados junto a consultorias jurídicas e também de desviar verbas destinadas à Fundação de Ordem Social, ligada ao PROS, que foi incorporado ao Solidariedade. Ele teria lavado 
dinheiro desviado a partir da criação de empresas de fachada, compra de imóveis por intermediários e superfaturamento de serviços prestados aos laranjas e ao próprio partido.
 

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