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Policial militar é acusado de matar gerente de mercado no recôncavo da Bahia

Diego Kollucha também foi preso por participação em milícias

Por Da Redação
Ás

Policial militar é acusado de matar gerente de mercado no recôncavo da Bahia

Foto: Divulgação/MP-BA

Um soldado da Polícia Militar, é o principal suspeito de assassinar a gerente de um mercado, de 30 anos, na cidade de Saubara, no recôncavo baiano, em junho de 2022. Ele foi detido quatro meses depois em uma operação que apurou a participação de agentes militares em milícias na região de Santo Estevão, também no interior da Bahia.

O oficial foi identificado como Diego Kollucha Santos Vasconcelos e a vítima como Juliana de Jesus Ribeiro.Diego Kollucha é alvo, nesta quarta-feira (27), da "Operação Sangue Frio", realizada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-BA). 

Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, expedidos pela Vara Criminal de Santo Amaro. O número não foi detalhado.

De acordo com a denúncia oferecida pelo MP, recebida pela Justiça na terça-feira (26), o oficial executou a vítima sem oferecer qualquer chance de defesa. Ainda não se sabe o motivo do crime.

Segundo informações do órgão, imagens regitradas por câmeras de seurança da rua onde acontceu o assassinato mostram que o soldado matou a vítima, que estava rendida, de costas para ele.

Conforme laudos policiais, Juliana de Jesus Ribeiro foi atingida diversas vezes à queima roupa na cabeça, rosto, tórax, abdômen e braços.

Foram feitas buscas na cela do Batalhão de Choque, onde o policial já estava preso desde a deflagração da "Operação Salobro". O MP-BA relatou ainda que provas do inquérito policial mostram que o policial planejou, premeditou e executou o crime.

Na decisão que determinou a prisão preventiva do suspeito, a Justiça considerou haver fortes indícios probatórios de que o PM "praticou, em ação meticulosamente premeditada, homicídio qualificado, através de recurso que dificultou a defesa da vítima".

Um mês depois após o assassinato de Juliana de Jesus, um homem incendiou o mercado que ela trabalhava. O momento do crime foi flagrado por câmeras de segurança da rua. A polícia não detalhou se os casos são relacionados e nem se o PM tem participação no incêndio.

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