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Policial Militar que pisou em pescoço de mulher negra será julgado por quatro crimes

O caso completou dois anos e será julgado em julho deste ano

Por Da Redação
Ás

Policial Militar que pisou em pescoço de mulher negra será julgado por quatro crimes

Foto: Reprodução

O soldado João Paulo Servato teve julgamento marcado para o dia 19 de julho deste ano pela Justiça Militar de São Paulo, por quatro diferentes crimes após ele ser filmado pisando no pescoço de uma mulher negra durante uma ocorrência em Parelheiros, na Zona Sul de São Paulo. As informações são do G1.

O caso que ocorreu no dia 30 de maio de 2020, completou dois anos nessa segunda-feira (30). De acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo, a denúncia contra Servato lhe atribui o cometimento de crimes como falsidade ideológica, inobservância de regulamento, lesão corporal e abuso de autoridade.

Além disso, o cabo Ricardo de Morais Lopes, que acompanhava João no dia da ocorrência,  é acusado pelos crimes de falsidade ideológica e inobservância de regulamento.

João Carlos Campanini, advogado dos policiais, afirmou à GloboNews que seus clientes “agiram dentro da legalidade, no estrito cumprimento do dever legal e exercício regular do direito”. De acordo com ele, a ação dos agentes aconteceu em “legítima defesa contra os civis após terem sido agredidos”.

Na época dos crimes, os policiais militares se dirigiram ao local da ocorrência porque um bar estava aberto. Na ocasião, estava em vigor o decreto estadual que não permitia o funcionamento de bares, com atendimento presencial, depois das 14h.

A vítima que foi pisada por João Paulo foi identificada como a dona do bar,  que infligia o decreto criado para conter a propagação da Covid-19. Segundo os policiais, a dona do estabelecimento, juntamente de dois homens, desobedeceram à abordagem. Eles também alegam que foram agredidos no local.

Após a repercussão do caso, Ricardo e Servato foram retirados das ruas pela Polícia Militar e deslocados para o cumprimento de serviços administrativos. Eles respondem às acusações em liberdade até hoje.

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