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Policial preso por matar Leandro Lo foi idealizador de projeto contra violência doméstica em 2019

Velozo atirou no campeão mundial no último domindo (7), durante uma discussão em um show do grupo Pixote

Por Da Redação
Ás

Policial preso por matar Leandro Lo foi idealizador de projeto contra violência doméstica em 2019

Foto: Reprodução/Twitter

O tenente da Polícia Militar Henrique Velozo, de 30 anos, preso temporariamente sob suspeita de matar com um tiro na cabeça o campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, já criou um projeto voltado à prevenção de crimes contra as mulheres em 2019, nomeado de "Segunda Força".

O programa, feito em parceria com a Associação de Oficiais Militares do Estado de São Paulo (Defenda PM), que divulgou a proposta em seu site, tinha como objetivo ensinar técnicas de defesa pessoal e noções jurídicas para ajudar no fortalecimento da autoestima e autoconfiança das mulheres.

“O objetivo é dar instrumentos eficazes de defesa pessoal e inteligência emocional. Acredito que a prevenção do crime e fortalecimento da autoconfiança passam pelo necessário acesso à informação”, explicou Velozo para o canal de imprensa do Defenda PM na divulgação do projeto.

“A ideia é que as participantes conheçam técnicas capazes de evitar o crime. O foco é a prevenção primária, não queremos motivar o enfrentamento, mas preparar a neutralização de um possível ataque”, afirmou em entrevista à associação. Atualmente, não é possível encontrar a página do curso nas redes sociais, já que ela foi excluída.

Henrique se apresentava como especialista em proteção de gênero e violência doméstica contra a Mulher pela Escola Paulista da Magistratura do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ). No entanto, o TJ disse que ele não fez uma especialização, mas sim um curso de extensão.

"Não foi um curso de especialização. O policial foi aluno de um curso de extensão universitária: foi o “Curso de Extensão Universitária em Proteção de Gênero e Violência Doméstica contra a Mulher", ministrado em 2013 (de 15/05 a 11/09)", diz a nota do tribunal.

Além disso, o policial afirmava ser juiz e árbitro de boxe pela Federação de Boxe do Estado de São Paulo (FEBESP). Segundo a Federação, Velozo concluiu curso de arbitragem em 2019, porém não chegou a atuar em campeonatos e também não se filiou.

Velozo atirou em Lo na madrugada do último domingo (7) após ter sido imobilizado durante uma discussão em um show do grupo Pixote. O suspeito teve a prisão decretada no mesmo dia.

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