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Porta-bandeira do Brasil, Isaquias Queiroz pode se tornar o brasileiro com mais medalhas olímpicas em Paris

Saiba quem são os brasileiros que mais vezes subiram ao pódio nos jogos

Por Carlos Eduardo Ferreira
Ás

Atualizado
Porta-bandeira do Brasil, Isaquias Queiroz pode se tornar o brasileiro com mais medalhas olímpicas em Paris

Foto: Gaspar Nobrega/COB

Os Jogos Olímpicos de Paris têm tudo para ser especiais para Isaquias Queiroz. O baiano, que é um dos melhores canoístas dos últimos anos, foi escolhido para ser o porta-bandeira do Brasil, junto com Raquel Kochhann, do rugby sevens.

Além disso, Isaquias chega à capital da França buscando entrar na história do esporte do Brasil. Dono de quatro medalhas, o atleta, natural de Ubaitaba, município com cerca de 19 mil habitantes, localizado no sul da Bahia, pode se tornar o brasileiro que mais conquistou medalhas na história dos jogos.

Atualmente, o canoísta está atrás de Robert Scheidt e Torben Grael, ambos da vela, que conquistaram cinco medalhas cada, e empatado com outros dois grandes ídolos do esporte brasileiro: Serginho, do vôlei, e o nadador Gustavo Borges.

Scheidt é apontado por muitos como o melhor atleta brasileiro em Olimpíadas da história. Em sete participações, o velejador já conquistou dois ouros, duas pratas e um bronze. Grael participou de seis edições dos jogos, entre 1984 e 2004, não subindo ao pódio apenas em 1992. Nas demais participações, ele conquistou para o Brasil dois ouros, uma prata e dois bronzes.

Considerado o melhor líbero da história, Serginho faturou medalhas em todas as edições que esteve nos jogos. Foram duas pratas e dois ouros, sendo o último conquistado em casa, no Rio 2016.

Já Gustavo Borges se tornou, ao lado de Torben Grael, nas Olimpíadas de Atlanta 1996, o primeiro a conquistar três medalhas olímpicas. O posto veio com a prata e o bronze conquistados naqueles jogos, já que em Barcelona 1992, ele havia conquistado uma prata. Sua última participação foi em Sydney 2000, quando subiu ao pódio com um bronze.

Para chegar ao topo do ranking dos brasileiros que mais vezes subiram ao pódio nas Olimpíadas, Isaquias precisará conquistar medalhas nas duas categorias que disputa em Paris: o C2 500m (onde formará dupla com Jacky Godmann) e o C1 1000m (prova individual). A primeira será disputada no dia 6 de agosto, e a segunda no dia 7.

Foto:  Miriam Jeske/COB

No C1 1000m, Isaquias faturou a prata no Rio 2016 e o ouro em Tóquio 2020. As outras medalhas foram conquistadas nas categorias C2 1000m e C1 200m também nos Jogos do Rio de Janeiro. Competindo em casa, Isaquias se tornou o primeiro brasileiro a subir três vezes no pódio em uma mesma edição das Olimpíadas.

“Hoje eu me sinto muito bem preparado para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Para nós, a medalha olímpica é sempre a coisa mais importante. Em Tóquio, a medalha no C2 não saiu, e o quarto lugar ficou entalado na garganta. Por isso, minha expectativa em Paris é de conquistar as duas medalhas de ouro, esse é o pensamento. Então não vou para brigar por prata ou bronze, o foco total é no melhor resultado possível”, afirmou na entrevista coletiva de anúncio dos convocados para as Olimpíadas de Paris.

Com 30 anos de idade, mesmo que não consiga bater o recorde em Paris, Isaquias ainda pode buscar o feito em Los Angeles 2028. O baiano já confirmou que tem o intuito de participar dos jogos.

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