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Pós-enchente: Rio Grande do Sul se prepara para surtos de leptospirose e hepatite

Um guia para a população e profissionais de saúde sobre os riscos e cuidados foi divulgado

Por Da Redação
Ás

Pós-enchente: Rio Grande do Sul se prepara para surtos de leptospirose e hepatite

Foto: Concresul/Divulgação

Um dos efeitos imediatos esperados pós-enchente no Rio Grande do Sul é a chegada de novas doenças e a intensificação de outras que já circulavam no território local. Nas próximas semanas, a Secretaria de Saúde prevê aumento expressivo de casos de leptospirose e hepatite A. As informações são do Metrópoles.

O guia para a população e profissionais de saúde sobre os riscos e cuidados neste período, divulgado na semana passada, atenta para questões como doenças transmitidas pelo contato com a água, relacionadas ao consumo de água ou alimentos contaminados, e risco de contato com animais peçonhentos, por exemplo.

Após dois das retirando pessoas das casas, debaixo de chuva, com um barco amarrado no próprio corpo, o biólogo e professor Jerônimo Loureiro, que atuou nos resgates em Porto Alegre, contraiu o vírus.

Ele começou a sentir dor no corpo e um mal-estar que veio acompanhado de febre e náuseas. No último final de semana, foi diagnosticado com a doença. “A pessoa na clínica, que fez meu teste, disse que tem muita gente com dengue em função das enchentes”, afirmou.

Para as equipes de saúde que atuam no enfrentamento às enchentes, a prioridade é salvar vidas, explica Sérgio Beltrão, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará. Ele conta que equipes de sanitaristas do Brasil já começam a se mobilizar para auxiliar as autoridades no enfrentamento aos eventuais surtos que irão aparecer.

“Entendemos que neste momento a prioridade é salvar vidas. Na recuperação, queremos ajudar a sociedade a reagir rapidamente às possíveis doenças e a reestabelecer a atenção à saúde. Temos vacinas atrasadas, preventivos de câncer de colo de útero… tudo atrasado. Infelizmente essa situação favorece agravos que nem se consegue mensurar agora”, explica Beltrão.

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