Brasil

Pré-sal responde por 78% da produção da Petrobras

Número corresponde a 1/3 da América Latina

Por Da Redação
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Pré-sal responde por 78% da produção da Petrobras

Foto: Reprodução

O pré-sal, após 15 anos de operação, responde atualmente por 78% da produção da Petrobras e mais de 1/3 da produção da América Latina. No segundo trimestre deste ano, foram produzidos impressionantes 2,06 milhões de barris de óleo equivalente por dia.  

Essa camada do pré-sal ultrapassou países com tradição no setor de O&G, como México, Nigéria e Noruega, ocupando o 11º lugar no ranking mundial dos produtores de petróleo. Hoje é estabelecido como uma das maiores conquistas da indústria petrolífera brasileira.

A Petrobras opera 31 das suas 57 plataformas no pré-sal, sendo que 23 delas são dedicadas exclusivamente a essa camada. Além disso, a produção no pré-sal é conhecida por ser uma das mais descarbonizadas do mundo. Em 2023, a produção acumulada atingiu a marca de 5,5 bilhões de barris de petróleo, liderada pelos campos de Tupi, Búzios e Mero.

Além da produção, o pré-sal também contribuiu significativamente para a sociedade brasileira. A Petrobras já pagou cerca de US$ 63 bilhões em participações governamentais, entre royalties e participações especiais, associadas diretamente à produção do pré-sal. Além disso, outros US$ 63 bilhões foram pagos ao Estado brasileiro pela aquisição de blocos e direitos em ativos do pré-sal, totalizando um retorno expressivo de US$ 126 bilhões para a sociedade civil.

Desde o primeiro óleo extraído em Jubarte, na Bacia de Campos, em 2008, a Petrobras experimentou um salto de produção no pré-sal. A empresa expandiu sua atuação para a Bacia de Santos e, após 11 anos, ultrapassou a marca de 2,5 bilhões de barris. Em 2021, a produção superou os 4 bilhões de barris e, em julho de 2023, alcançou a marca impressionante de 5,5 bilhões.

Esse resultado foi possível graças ao desenvolvimento de tecnologias de última geração que revolucionaram o setor em águas profundas. Perfurando poços com mais de 7 mil metros de profundidade total e enfrentando desafios como camadas espessas de sal, alta temperatura e pressão, além da distância de 300 km da costa, o pré-sal se tornou uma realidade produtiva e um exemplo para o mundo todo.

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