Preço do aluguel residencial apresenta a maior alta dos últimos 11 anos

O preço do aluguel residencial apresentou elevação pelo nono mês consecutivo no Brasil. De acordo com o índice FipeZAP+ de Locação, que analisa os valores em 25 cidades do país, foi registrado uma alta de 1,63% em março. Essa é a maior variação desde julho de 2011.

Apesar do avanço, o crescimento do preço do aluguel ficou um pouco abaixo da inflação no período (1,62%), medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

A única cidade avaliada pela pesquisa que não apresentou aumento dos preços foi Pelotas, com queda de 0,07%. Dentre as capitais analisadas, a maior alta foi registrada em Goiânia (4,93%) e a menor, em Porto Alegre (0,55%).

Veja os percentuais de crescimento no mês de março, conforme a pesquisa:

Goiânia: 4,93%

Fortaleza: 3,19%

Florianópolis: 3,05%

Salvador: 2,91%

Belo Horizonte: 2,62%

Curitiba: 2,27%

Rio de Janeiro: 1,86%

Recife: 1,26%

Brasília: 1,09%

São Paulo: 1,08%

Porto Alegre: 0,55%

Durante o primeiro trimestre do ano, a locação residencial teve um avanço de 4,07% e superou a inflação do período (3,20%). Já nos últimos 12 meses, a alta foi de 7,59%; variação menor do que a registrada pela inflação medida pelo IPCA (11,30%). 

O preço médio registrado no aluguel de imóveis residenciais foi de R$ 32,75/m² em março de 2022. Entre as capitais, São Paulo teve o maior valor (R$ 40,69/m²), seguida por Recife (R$ 37,24/m²), Brasília (R$ 35,00/m²) e Rio de Janeiro (R$ 33,52/m²).

As cidades que tiveram menor valor de locação residencial foram Fortaleza (R$ 20,28/m²), Goiânia (R$ 22,42/m²), Porto Alegre (R$ 25,12/m²) e Curitiba (R$ 25,27/m²).