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Preços dos combustíveis automotivos recuam em abril, impulsionando desaceleração do grupo de transportes

Diesel, gás veicular e gasolina registram queda, enquanto etanol apresenta aumento

Por Da Redação
Ás

Preços dos combustíveis automotivos recuam em abril, impulsionando desaceleração do grupo de transportes

Foto: Reprodução

Os preços dos combustíveis automotivos apresentaram uma queda de 0,44% no mês de abril, marcando a primeira redução desde dezembro do ano passado (-0,9%), de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (12).

A variação negativa, registrada pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), foi impulsionada pelos valores mais baixos cobrados pelo óleo diesel (-2,25%), gás veicular (-0,83%) e gasolina (-0,52%). Por outro lado, o etanol apresentou um aumento de 0,92% no período.

Esse resultado foi determinante para a desaceleração do grupo de transportes, que registrou alta de 0,56% em abril, após uma variação de 2,11% no mês anterior. Essa desaceleração ocorre após o aumento superior a 7% nos preços dos combustíveis no mês de março.

A queda no preço da gasolina é especialmente significativa, uma vez que o produto teve um aumento de 8,3% no mês anterior, o que influenciou o resultado geral do IPCA. Esse aumento foi justificado pelo fim das isenções de impostos sobre o combustível.

No caso do gás veicular, não houve aumento de preço desde junho do ano passado (+0,3%) e o acumulado dos últimos 12 meses registra uma queda de 4,17%. Na mesma comparação anual, todos os combustíveis estão mais baratos do que em março de 2022, com destaque para a gasolina (-24,34%) e o etanol (-24,88%), beneficiados pelos cortes de impostos.

Dentro do grupo de transportes, o subitem que teve o maior impacto na inflação geral do mês de abril foi o preço das passagens aéreas, que apresentou um aumento de 11,97%. Além disso, as tarifas de metrô subiram 1,24%, influenciadas pelos reajustes anunciados no Rio de Janeiro, enquanto as passagens de ônibus estão mais caras em Fortaleza (CE) e Belo Horizonte (MS).

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