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Prefeito de Criciúma é preso em operação que apura fraude em SC

Segundo MP, quadrilha é composta por empresários e agentes públicos

Por FolhaPress
Ás

Prefeito de Criciúma é preso em operação que apura fraude em SC

Foto: Reprodução

O prefeito de Criciúma (SC), Clésio Salvaro (PSD), foi preso nesta terça-feira (3) em uma operação que investiga crimes envolvendo fraude de licitação em serviço funerário.

Além do prefeito, outras nove pessoas foram presas preventivamente. Os mandados são cumpridos nas cidades de Criciúma, Florianópolis, Jaraguá do Sul e São José pelo GEAC (Grupo Especial Anticorrupção) e pelo GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas).

Suspeitos são investigados por fraudar concessão de serviço funerário da cidade. Ele foram denunciados pelo Ministério Público pelos crimes de organização criminosa, fraudes licitatórias e contratuais, corrupções e crimes contra a ordem econômica e economia popular.

Segundo MP, quadrilha é composta por empresários e agentes públicos. Na primeira fase da operação, outras sete pessoas já haviam sido presas. Agora, serão 17 prisões ao todo. Os presos foram submetidos a exame de corpo de delito e levados para o sistema prisional, onde aguardarão audiência de custódia.

O QUE DIZ O PREFEITO

Nas redes sociais, prefeito se pronunciou sobre detenção. ''Esta é mais uma prisão política, que a direita tanto combate no Brasil! Eles não vão nos parar'', escreveu em publicação de vídeo. Prefeitura da cidade também informou ao UOL que teve conhecimento do caso e ''está reunida para entender melhor o cenário''. 

Clésio afirmou que prisão está relacionada às eleições municipais deste ano.'' A única esperança que eles tinham de vencer as eleições era me tirar da campanha eleitoral'', alegou. Ele também reafirmou o apoio ao candidato à prefeitura Vaguinho Espíndola (PSD). 

Prefeito diz ser inocente. ''Tenho certeza da minha inocência, não há dolo, não há intenção, não há vantagens, absolutamente nada que possa me incriminar, exceto a influência que exercemos na política'', contou. 
 

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