Prefeitura de Araci investiga denúncias de homofobia contra servidores
Caso se tornou público após o vazamento de áudios e prints
Foto: Reprodução
A prefeitura de Araci, cidade a cerca de 210 quilômetros de Salvador, apura denúncias de homofobia contra servidores. De acordo com a gestão municipal, o caso se tornou público após o vazamento de áudios e prints de conversas de um grupo no Whatsapp. Todos os servidores envolvidos serão exonerados e providências jurídicas e administrativas serão tomadas, segundo a prefeitura.
O grupo seria formado por trabalhadores da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte de Araci. Em um dos áudios, uma servidora diz que o local de trabalho só teria homossexuais e os chama de "veados''. Na mesma mensagem, ela afirma que é preciso um "homem'' para animar o setor.
Em nota, a prefeitura de Araci repudia qualquer fala, ação ou exposição homofobia e preconceitos de qualquer natureza. A gestão municipal investiga a prática de invasão de privacidade, clonagem de dispositivo móvel e outras possíveis contravenções em relação à exposição dos servidores e da própria instituição em ambiente de trabalho.
Nota da prefeitura de Araci
“A administração foi surpreendida pelas informações e está tomando as providências jurídicas e administrativas em torno do caso. Os servidores serão exonerados e o caso será conduzido de modo que esse tipo de atitude não ocorra mais no ambiente do serviço público municipal. Serão averiguadas as informações, veracidade, contextos e propósitos daquilo que foi discutido ou difundido dentro do ambiente de trabalho.
Também estão sendo conduzidos os procedimentos e investigações quanto à prática de invasão de privacidade, clonagem de dispositivo móvel e outras possíveis contravenções que vieram a expor esses servidores e a própria instituição em ambiente de trabalho. O município se posiciona totalmente contrário a qualquer manifestação preconceituosa, difamatória ou de encontro aos princípios éticos que devem nortear o exercício do serviço público".