Prefeitura de Feira de Santana diz colaborar com operação da PF que afastou secretários
Ação aponta irregularidades na UPA do bairro da Queimadinha
Foto: Divulgação/Polícia Federal
Após a Justiça determinar o afastamento dos secretários municipais de Saúde e Governo de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, a prefeitura retirou nesta quinta-feira (4), em nota, “o compromisso com a transparência pública e a manutenção do bem estar da população”. Além disso, a gestão municipal afirmou que está colaborando para com a apuração dos fatos.
Os secretários, afastados na manhã de hoje, são alvo de investigação da Operação No Service, da Polícia Federal. De acordo com a entidade, o secretário de governo, Denilton Pereira de Brito, contratou irregularmente a empresa do gestor da saúde, Marcelo Moncorvo Britto, para fazer consultorias em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro da Queimadinha, por valores superfaturados.
A investigação da PF identificou que, em 2018, a Prefeitura de Feira de Santana fez licitação para contratar uma organização social para fazer a gestão compartilhada da UPA. O contrato tinha prazo de vigência de maio do mesmo ano até maio de 2019, por R$ 11.909.004, podendo ser renovado por cinco anos.
Veja a nota na íntegra:
A Prefeitura Municipal de Feira de Santana vem a público, com o intuito de evitar o desencontro de informações sobre a operação da Polícia Federal realizada na manhã desta sexta-feira (4), onde até o momento não há maiores informações oficiais da PF. Até aqui a investigação apura supostas irregularidades na contratação de consultoria na área de Saúde.
A Prefeitura de Feira de Santana reitera o compromisso com a transparência pública e a manutenção do bem estar da nossa população, colaborando ativamente com a Justiça para apuração dos fatos. A Prefeitura não compactua com qualquer tipo de ilicitude. Acompanharemos o desenrolar do processo para esclarecimento dos fatos e estabelecimento da verdade e da Justiça.