Prefeitura de Santo Antônio de Jesus é acusada de terceirizar cargos administrativos

A Prefeitura de Santo Antônio de Jesus, no recôncavo baiano, é acusada de terceirizar cargos administrativos desde o início da gestão do prefeito Genival Deolino (PSDB) para evitar a realização de concursos públicos. Nos últimos três anos, o município firmou um contrato com o Instituto de Pesquisa Saúde e Educação (IPSE), que já acumula mais de R$ 22 milhões em gastos e conta com 403 funcionários alocados em diversas secretarias.

Uma denúncia recebida pelo Farol da Bahia aponta que esse valor levanta questionamentos sobre a transparência e a legalidade do processo, uma vez que a empresa teria apresentado planilhas de custos incompatíveis com os serviços oferecidos. 

Entre os itens listados, constam a aquisição de materiais de escritório, contratação de veículos e motoristas, além de despesas com hospedagem. No entanto, a única responsabilidade do instituto seria a gestão da folha de pagamento.

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De acordo com a oposição, a prática, além de driblar a necessidade de concursos públicos, fere princípios de moralidade e legalidade na administração pública, especialmente no que diz respeito à transparência na gestão dos recursos públicos.

O Farol da Bahia entrou em contato com a Prefeitura de Santo Antônio de Jesus, mas ainda não obteve retorno. 

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