Preservação da Camada de Ozônio

Em 16 de setembro é celebrado o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. O ozônio (O3) é o único gás que protege a Terra, filtrando as perigosas radiações solares ultravioletas do tipo B (UV-B).

Essas radiações são as que produzem queimaduras em nossa pele quando há uma exposição prolongada ao Sol, além de causarem danos à visão, envelhecimento precoce e desenvolvimento de câncer de pele. Plantas e animais também sofrem e podem morrer por causa da maior incidência desses raios.

Em 1928, a indústria descobriu como sintetizar o CFC (clorofluorcarbono), um gás que passou a ser utilizado em refrigeradores, geladeiras, pulverizadores, aparelhos de ar condicionado, sprays aerossóis, equipamentos contra incêndio e solventes, entre outros, trazendo enormes facilidades para a vida moderna.

Quase 50 anos depois (1974), descobriu-se que estes gases atuavam diretamente sobre o ozônio, transformando-o em outros compostos e deixando a Terra sem seu filtro de proteção. Isto se mostrou muito evidente quando, em 1985, se descobriu uma enorme zona da atmosfera onde a camada de ozônio quase não existia, o chamado buraco da camada de ozônio, no Pólo Sul.

Foi por isso que, dois anos depois, a Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) lançou o Protocolo de Montreal, tendo o apoio de diversas nações, inclusive o Brasil desde 1990. No acordo, os países assinantes se comprometem a acabar com o uso das substâncias que destroem a camada de ozônio.

Como resultado das ações realizadas no mundo todo, a camada de ozônio está se recuperando, embora os cientistas calculem que ainda serão necessários 50 anos para que a camada se recupere satisfatoriamente.

Individualmente, pode-se contribuir com algumas ações, tais como evitar comprar aerossóis com clorofluorcarbonos (CFC), descartar freezers, geladeiras e unidades de ar-condicionado corretamente; além de optar por comprar madeira serrada, madeira compensada e madeira normal que não foram tratadas com brometo de metila.