Política

Presidente da Câmara dos Deputados confirma votação de PEC do voto impresso

Os presidentes das duas Casas do Congresso respondem a desfile de tanques na Esplanada

Por Da Redação
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Presidente da Câmara dos Deputados confirma votação de PEC do voto impresso

Foto: Senado Federal

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, confirmou para esta terça-feira (10) a votação da PEC do voto impresso no Plenário. Segundo ele, o objetivo é ter um resultado final que será aceito por Jair Bolsonaro, conforme o próprio presidente da República teria sinalizado. Lira reafirmou que todos parlamentares foram eleitos pela urna eletrônica e que o resultado da votação desta terça terá consequências, apesar de não ser possível falar em "vencidos nem vencedores".

Sobre o desfile de tanques realizado mais cedo na Esplanada dos Ministérios, Lira definiu o ato como "não usual". O presidente da Câmara disse que foi convidado pelo WhatsApp por Bolsonaro a comparecer - bem como Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, e Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal -, mas que não marcou presença por conta de reuniões.

"Nunca houve um desfile dos veículos bélicos pela Esplanada, não estive presente na cerimônia", registrou.

Lira também avaliou que houve divulgações tratando que "poderia ser proposital" a coincidência do desfile no mesmo dia da votação da PEC do voto impresso, defendida publicamente por Jair Bolsonaro, mas negou que isso tenha qualquer impacto na agenda de votações ou no resultado, já que entende que os "parlamentares são livres".

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também defendeu no Plenário nesta terça a democracia no Brasil. Sobre o desfile apontado por alguns senadores como "importuno" e "indevido", Pacheco falou que "nada e ninguém haverá de intimidar as prerrogativas do Parlamento".

Pacheco disse que não acredita que haja risco nesse sentido, mas que é sempre preciso reafirmar a obrigação de obedecer e preservar a Constituição Federal. "Em alguns momentos, em que se acirram os ânimos, em que se discutem ideias de uma maneira mais acalorada e, às vezes, até mais agressiva - de que se bloqueiam as relações institucionais que são absolutamente indispensáveis - nós devemos afirmar a nossa posição de absoluta e plena obediência à Constituição Federal, de respeito ao estado de direito", registrou.

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