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Bahia

Presidente da SALVA denuncia desordem e falta de fiscalização na Orla de Vilas do Atlântico

Segundo Márcio Costa, barracas e ônibus clandestinos estão prejudicando a região

Por Da Redação
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Presidente da SALVA denuncia desordem e falta de fiscalização na Orla de Vilas do Atlântico

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal/SALVA

O presidente da Sociedade dos Amigos do Loteamento Vilas do Atlântico (SALVA), Márcio Costa, denunciou nesta terça-feira (10), em entrevista ao Farol da Bahia, a falta de fiscalização na Orla de Vilas do Atlântico, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. Segundo ele, barracas clandestinas estão se instalando na praia de Vilas sem autorização da prefeitura e prejudicando o gramado da região. 

“No momento, o problema mais crítico que estamos tendo é na praia. A praia de Vilas está sendo invadida por barracas clandestinas que cortam o gramado para se instalar. Não tem fiscalização”, afirmou o presidente da SALVA. "Essas barracas clandestinas se apossam do gramado da orla, cortam as plantas nativas e acabam com o gramado. São cerca de 30 a 40% do gramado totalmente destruído", continuou.

Foto:Reprodução/Arquivo Pessoal/SALVA

Foto:Reprodução/Arquivo Pessoal/SALVA

Além disso, Márcio pontuou que motoristas clandestinos também causam desordem na orla durante os fins de semana e feriados. “Fotos mostram motorista de ônibus clandestino estacionado na Avenida Praia de Copacabana, em Vilas, negociando com a fiscalização da Settop [Secretaria de Trânsito e Transporte] sua permanência em local proibido. Esses ônibus não vão para Guarajuba, Praia do Forte e Itacimirim porque lá eles têm leis e fiscalização, o que não tem aqui em Lauro de Freitas”, explicou.

“Essa mesma fiscalização [da Settop] não viu dezenas de carros estacionados em cima das calçadas, em áreas verdes do Rio Sapato. Já denunciamos no CIMU [Centro Integrado de Mobilidade Urbana] os carros em cima das calçadas. Esses veículos matam plantas na área de proteção do Rio Sapato, quebram bueiros e a fiscalização nada vê ou tem outro motivo”, completou Márcio.

Foto:Reprodução/Arquivo Pessoal/SALVA

Foto:Reprodução/Arquivo Pessoal/SALVA

Mesmo sem inscrição de turismo, segundo o presidente da SALVA, os ônibus clandestinos entram e saem da cidade sem que a Secretaria de Trânsito e Transporte (Settop) tome providência. “[É uma] secretaria politiqueira e despreparada. Essa é a rotina no final de semana na Orla de Vilas do Atlântico. Não existe qualquer  fiscalização da Administração Municipal. Parece que as secretarias são somente cabides de emprego que não prestam serviço ao município”, concluiu. 

O Farol da Bahia entrou em contato com a prefeitura de Lauro de Freitas, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno. 

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