Presidente do Banco Central afirma que criação do PIX custou R$ 4 milhões
Lançado em novembro de 2020, a modalidade já tem 119,4 milhões de pessoas cadastradas
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), afirmou nesta segunda-feira (6), que o desenvolvimento do Pix custou R$ 4 milhões. A declaração foi realizada durante a participação do gestor em um evento sobre tecnologia no sistema financeiro e criptomoedas.
"As pessoas me perguntam: como o Brasil pode ter o dinheiro para fazer o Pix? Você sabe quanto o Pix custou? US$ 4 milhões. Você pode fazer coisas boas com pouco dinheiro se tiver planejamento", disse Campos Neto.
Desde que foi lançado, em novembro de 2020, a ferramenta vem se popularizando e, atualmente já conta com 119,4 milhões de pessoas cadastradas, além de 9,2 milhões de empresas.
O último mês de março ficou marcado como o mês com mais transações realizadas através do Pix desde i início, com 1,6 bilhão de operações feitas. O recorde anterior havia sido em dezembro de 2021, com 1,4 bilhão.
De acordo com Campos Neto, o Pix ainda deve passar por muitas mudanças e apresentar diversas novidades. "O grande quadro do Pix vai demorar de dois a três anos", afirmou.
Ainda na ocasião, o presidente do BC disse, por exemplo, que gostaria de ver mais conexões entre criptos e sustentabilidade. "Há algumas ideias simples, nós falamos muito de florestas e não há um instrumento para monetizar a floresta nativa. Se você comprar um pedaço de terra e plantar árvores, você tem crédito de carbono, mas se você tem um pedaço da Amazônia e preserva, você não ganha mais nada", pontuou.