Presidentes do Congresso Nacional desmentem pressão sobre voto impresso
Rodrigo Pacheco Pacheco afirma que é "inegociável" a realização de eleições periódicas
Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado
Os presidentes das duas Casas do Congresso Nacional (Câmara e Senado) se pronunciaram nesta quinta-feira (22) sobre as discussões em torno da aprovação do voto impresso e o impacto disso nas eleições do ano que vem.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou que as decisões sobre o sistema político-eleitoral, formas de financiamento de campanhas, voto eletrônico ou impresso, entre outros temas, cabem ao Congresso Nacional, a partir do debate próprio do processo legislativo e com respeito às divergências e à vontade da maioria.
Pacheco ainda falou que é "inegociável" a realização de eleições periódicas, inclusive em 2022, "seja qual for o modelo".
"Elas [as eleições] irão acontecer, pois são a expressão mais pura da soberania do povo. Sem elas não há democracia e o país não admite retrocessos", registrou Pacheco.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, por sua vez, colocou que a articulação é o único meio de fazer o país avançar e que cabe aos brasileiros "julgar seus representantes em outubro do ano que vem através do voto popular, secreto e soberano".
O presidente do Superior Tribunal Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, disse que Lira desmentiu "enfaticamente, qualquer episódio de ameaça às eleições", como foi noticiado. "Temos uma Constituição em vigor, instituições funcionando, imprensa livre e sociedade consciente e mobilizada em favor da democracia", frisou Barroso.