Preso em Brasília, bolsonarista baiano diz à polícia que não participou do quebra-quebra
Adalton da Silva Araújo, de 43 anos, mora em Feira de Santana
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Morador de Feira de Santana, cidade a 100 km de Salvador, o bolsonarista Adalton da Silva Araújo, de 43 anos, foi uma das pessoas presas em flagrante por depredação dos prédios dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo (8). Em depoimento à Polícia Civil, o baiano disse que viu a multidão entrar no prédio da Esplanada, quebrar vidros, mas não participou dos atos de vandalismo.
De acordo com o documento, publicado pela TV Globo, Adalton disse que chegou no Distrito Federal dois dias antes do protesto, com dois amigos, conhecidos como "Mineiro" e "Cal", em um carro. Ele também contou que soube da manifestação por meio das redes sociais e que o veículo pertence a "Mineiro".
Ao chegar em Brasília, o baiano ficou com os amigos em uma barraca, em uma área na frente do quartel general do Exército. Nesse local, o trio se alimentou em cozinhas voluntárias, instaladas pelos manifestantes. Adalton, que tem um filho e mora no bairro Santa Mônica, contou à polícia que a alimentação não foi cobrada pelos manifestantes ao trio.
No dia da invasão, ele afirmou que se deslocou à Esplanada dos Ministérios, a pé, com a intenção de ocupar o espaço em frente às sedes dos Três Poderes. De acordo com Adalton, o objetivo era se manifestar contra "as leis que estão por vir".