'Prévia' do PIB do Banco Central mostra que economia brasileira cresceu 4,5% em 2021
O resultado oficial do PIB, que é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, será divulgado em 4 de março pelo IBGE
Foto: Reprodução/Agência Brasil
O Banco Central anunciou nesta sexta-feira (11) que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) da instituição, considerado uma "prévia" do resultado do Produto Interno Bruto (PIB), mostra que a economia brasileira teve um crescimento 4,5% em 2021.
O resultado oficial do PIB, que é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, será divulgado em 4 de março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Caso o PIB confirme o IBC-BR, haverá uma recuperação da economia brasileira após o forte tombo de 4,1% registrado em 2020 causado pela pandemia de Covid-19. Com a queda em 2020, foi apresentada a maior contração desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1996.
Apesar da alta em 2021, a economia tem sido freada nos últimos meses pelo aumento da inflação, que ultrapassou a barreira dos 10% no ano passado pela primeira vez desde 2015, e pela alta da taxa básica de juros, que atingiu 10,75% ao ano em fevereiro. Esse é o maior patamar em quatro anos e meio.
Segundo o IBC-Br, em dezembro de 2021, a economia teve uma elevação de 0,33%. O número foi calculado após ajuste sazonal, uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes. Já no último trimestre de 2021, o indicador ficou estagnado, ao fechar em 0,01%, indicando uma desaceleração no segundo semestre do ano passado.
Os números oficiais do IBGE comprovam a desaceleração. No terceiro trimestre, o PIB ficou negativo e trouxe de volta a chamada recessão técnica, com dois trimestre seguidos de retração.